Por Ilene Eng, Epoch Times
Depois de três tiroteios em massa no intervalo de uma semana, especialistas deram um passo à frente e decidiram dar ao público alguns conselhos sobre como sobreviver à situação de estar diante de um atirador ativo.
Brad Engmann é considerado um dos melhores atiradores práticos e competitivos da costa oeste americana. Ele também é co-proprietário da Threat Scenarios, uma empresa que treina pessoas para desenvolver habilidades de defesa, recreação e competição.
“Diante de uma situação de perigo, a primeira reação de muitas pessoas é congelar e tentar descobrir o que está acontecendo. Nós não queremos encorajar isso. Queremos incentivar as pessoas a gastar alguns minutos para bolar um plano e conversar sobre isso com a família com antecedência, para que possam melhorar seu tempo de reação”, disse Engmann.


Ele apontou que as pessoas devem ter uma consciência básica da situação que inclui a autodefesa. As pessoas também devem saber onde estão as saídas e seus familiares.
Aqui estão algumas dicas sobre o que fazer ao enfrentar um atirador.
Questão crucial em uma situação de atirador ativo é controlar a distância.
Em um cenário como o espaço de um escritório, as pessoas devem se esconder em locais conhecidos como pontos de estrangulamento, como por exemplo atrás das portas, e tentar se aproximar do atirador antes de tomar o controle da arma.
Quando as pessoas estão bem ao lado do atirador, elas podem tentar ganhar o controle da arma agarrando-a, chutando e acertando o atirador na cabeça até que ele afrouxe a mão.
“Se houver outras pessoas por perto, é aqui que elas devem dizer: ‘Ajude-me, ajude-me, pegue, pegue, me ajude!’ Então eles podem ajudar”, disse Kevin Holman, instrutor da Threat Scenarios.
Táticas similares podem ser aplicadas com armas menores.
“Deve-se agarrar o pulso do atirador e em seguida agarrar a parte de baixo da arma. Deve-se virar o cano da arma na direção do atirador. Eu faço o movimento de uma alavanca. Quando ele afrouxa a mão, eu tomo a arma dele”, disse Holman.
Engmann disse que ninguém é capaz de determinar com precisão o que motiva os atiradores ativos, já que cada situação é diferente. Mas recomenda que o público esteja ciente dos possíveis sinais e que faça um alerta sobre a pessoa a um psicólogo, um superior ou um oficial da lei.